
Quando se fala em Black Sabbath, os nomes de Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio costumam dominar a conversa — e com razão, já que ambos ajudaram a definir eras cruciais da banda. Mas o legado do Sabbath vai muito além dessas duas fases. Entre os anos 1980 e 1990, o grupo contou com vocalistas como Ian Gillan (Deep Purple), Tony Martin e até Glenn Hughes, e lançou álbuns subestimados que merecem atenção.
Aqui estão 10 músicas do Black Sabbath sem Ozzy e Dio que você precisa conhecer:
1 – “Zero the Hero” — Born Again (1983)
Com Ian Gillan nos vocais, essa faixa entrega riffs pesadíssimos e atmosfera sombria, sendo considerada um dos destaques do disco. Até o Slayer já citou essa música como influência.
2 – “Headless Cross” — Headless Cross (1989)
Uma das músicas mais marcantes da era Tony Martin. Clima ocultista, refrão épico e uma produção mais moderna que combina bem com a virada dos anos 80 para os 90.
3 – “When Death Calls” — Headless Cross (1989)
Balada sombria e melódica com participação de Brian May (Queen) no solo de guitarra. Uma das composições mais emocionais da fase Tony Martin.
4 – “The Shining” — The Eternal Idol (1987)
Essa faixa marca o início da longa colaboração entre Tony Iommi e Tony Martin. Com clima épico e riffs intensos, é uma introdução poderosa à nova era da banda.
5 – “Anno Mundi” — Tyr (1990)
Um épico com temática mitológica e toques progressivos. Mostra como a banda explorou novas sonoridades e letras mais densas fora da sombra de Ozzy e Dio.
6 – “Valhalla” — Tyr (1990)
Outro mergulho na mitologia nórdica, com peso e grandiosidade. O refrão é cativante e o instrumental mostra a banda afiada como nunca.
7 – “Evil Eye” — Cross Purposes (1994)
Gravada com ajuda de Eddie Van Halen (não creditado oficialmente), essa música tem um groove poderoso e uma das performances vocais mais agressivas de Tony Martin.
8 – “Kiss of Death” — Forbidden (1995)
Mesmo em um disco controverso, essa música se destaca com sua atmosfera tensa e pesada. Um dos poucos momentos em Forbidden que resgata o espírito sombrio da banda.
9 – “Seventh Star” — Seventh Star (1986)
Originalmente pensado como disco solo de Tony Iommi, traz Glenn Hughes (ex-Deep Purple) nos vocais. A faixa-título é emocional, bluesy e poderosa.
10 – “Danger Zone” — Seventh Star (1986)
Com vibe oitentista e produção polida, mostra uma faceta mais acessível do Sabbath, mas sem perder o peso nas guitarras. Uma raridade interessante na discografia.
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