
“Killing In The Name” do Rage Against the Machine atingiu um marco significativo ao ultrapassar a impressionante marca de um bilhão de streams no Spotify. Lançada em 1992, a canção se tornou um hino de resistência e protesto, abordando questões de racismo e brutalidade policial nos Estados Unidos. Para celebrar essa conquista, o guitarrista Tom Morello compartilhou uma mensagem entusiástica em sua conta no X, agradecendo a todos os ouvintes, independentemente de suas interpretações da música.
“KILLING IN THE NAME” just hit 1 billion streams on Spotify! Thanks to all those who listened to it: those who love it, those who hate it, and those that have enjoyed it without understanding it. Righteous proof that rebel music and irony are alive and well.
— Tom Morello (@tmorello) January 11, 2025
Morello destacou que “Killing In The Name” é uma prova de que a música de rebelião e a ironia continuam vivas. Ele reconheceu a diversidade de ouvintes que a música atrai, incluindo aqueles que a amam, os que a odeiam e até mesmo os que a apreciam sem compreender seu verdadeiro significado. Essa complexidade é um reflexo do impacto duradouro que a canção teve na cultura musical e nas discussões sociais.
Recentemente, Morello também se manifestou sobre a forma como algumas pessoas interpretam mal a mensagem da banda. Em um incidente em um restaurante, ele se deparou com uma fã que expressou seu amor por “Killing In The Name”, associando a canção a uma luta pessoal, sem entender que a letra critica, em última análise, as forças policiais e o racismo sistêmico. A resposta de Morello foi clara: ele se vê na obrigação de corrigir aqueles que deturpam a mensagem da música, pois ele esteve presente durante sua criação.
Never ceases to amaze me how many folks who’ve heard RATM are in Paul Ryan mode, having literally ZERO understanding of anything that band was about and even less understanding where any of us might stand on contemporary issues. Recently was talking to a couple at a restaurant…
— Tom Morello (@tmorello) November 3, 2024
A letra de “Killing In The Name” é um poderoso comentário social, começando com a linha “alguns daqueles que trabalham nas forças são os mesmos que queimam cruzes”, e reflete a realidade da opressão racial. No entanto, a música também foi usada de forma controversa, sendo tocada em volume alto durante sessões de tortura em Guantánamo Bay. Essa ironia demonstra como a interpretação da música pode variar drasticamente, dependendo do contexto.
Além de seu sucesso atual, “Killing In The Name” já teve outras conquistas notáveis, como quando uma campanha online a levou ao topo das paradas do Reino Unido em 2009, superando faixas de artistas populares de programas de talentos. Essa campanha, que recebeu apoio de grandes nomes como Dave Grohl e Paul McCartney, rendeu à banda um recorde no Guinness por ser a faixa digital mais vendida no Reino Unido em uma semana.