O primeiro dia do Best of Blues and Rock 2025, realizado neste sábado (7) no Parque Ibirapuera, apresentou uma sequência de shows que destacou a diversidade de gerações e propostas musicais. O evento abriu com a banda Cachorro Grande, seguiu com Vitor Kley, trouxe Richard Ashcroft, icônico ex-vocalista do The Verve, em sua estreia solo no Brasil e encerrou com a Dave Matthews Band.

A Cachorro Grande foi responsável pela abertura do festival, marcando seu retorno aos palcos paulistanos após quase cinco anos de hiato. O grupo apresentou um repertório focado em seus principais sucessos, como “Sinceramente” e “Você Não Sabe O Que Perdeu”, com uma performance direta e poucas pausas, aproveitando o espaço ainda relativamente vazio do gramado para um contato mais próximo com os fãs.

Na sequência, Vitor Kley subiu ao palco e aproveitou para mostrar faixas do novo álbum, além de hits conhecidos como “O Sol” e “A Tal Canção pra Lua”. O cantor também incluiu versões de “Wonderwall” e “Don’t Look Back in Anger”, do Oasis, aproximando seu repertório do britpop e preparando o público para o show seguinte. Kley interagiu com a plateia e destacou a importância de dividir o palco com nomes internacionais do festival.

Richard Ashcroft, ex-vocalista do The Verve, fez sua primeira apresentação solo no Brasil. O show começou pontualmente, com o público já mais numeroso. Ashcroft focou em sucessos da carreira solo e do The Verve, como “Lucky Man” e “Bittersweet Symphony”, e foi bem recebido pelo público, que aguardava especialmente pelos clássicos britânicos.

A apresentação da Dave Matthews Band no encerramento do primeiro dia do Best of Blues and Rock 2025 manteve o padrão característico do grupo, com um set extenso e sem repetições em relação a outras datas da turnê, mesclando clássicos como “Crash Into Me” e “Everyday” com faixas do álbum mais recente.

A banda, reconhecida por sua longevidade e influência no cenário do rock, também aproveitou para reforçar sua conexão com o público brasileiro, interagindo em português e promovendo momentos de improvisação instrumental ao longo do show, como a presença do brasileiro harmonista brasileiro, Gabriel Grossi. A performance destacou a habilidade dos músicos em alternar entre diferentes estilos e dinâmicas, mantendo o interesse da plateia até o final da noite.