O segundo dia do Best of Blues and Rock 2025, realizado neste domingo (8) no Parque Ibirapuera, apresentou uma programação que transitou entre homenagens à música brasileira e shows de nomes consolidados do rock nacional e internacional. O evento reuniu um público diversificado, que acompanhou apresentações de Paula Lima, Barão Vermelho, Richard Ashcroft e Dave Matthews Band.

A abertura ficou por conta de Paula Lima, que trouxe ao palco o projeto “Soul Lee”, dedicado ao repertório de Rita Lee. Em um set de uma hora, Paula interpretou clássicos como “Lança-perfume” e “Mamãe Natureza”, além de incluir pela primeira vez na turnê a canção “Menino Bonito”. A cantora destacou sua conexão pessoal com Rita Lee, lembrando que conheceu a homenageada no próprio Ibirapuera, o que conferiu um tom especial à apresentação.

Na sequência, o Barão Vermelho apresentou a turnê “Do Tamanho da Vida”, mesclando músicas do novo álbum com sucessos como “Bete Balanço” e “Pro Dia Nascer Feliz”. A banda carioca, que mantém integrantes originais e renovou sua formação nos últimos anos, manteve o público engajado, evidenciando a força de seu repertório clássico e a receptividade às músicas recentes.

Richard Ashcroft, ex-vocalista do The Verve, retornou ao palco do festival para mais um show solo. O britânico dividiu o set entre canções de sua carreira solo e hits do The Verve, como “Drugs Don’t Work”, “Lucky Man” e “Bitter Sweet Symphony”. A apresentação foi marcada por um clima intimista, mesmo diante de um público numeroso, e consolidou a boa recepção do artista em sua passagem pelo Brasil.

O encerramento ficou novamente por conta da Dave Matthews Band, que apresentou um setlist variado, alternando entre músicas recentes e clássicos da carreira. Um dos destaques foi a participação do gaitista brasileiro Gabriel Grossi, convidado ao palco para um solo durante “#41”, reforçando a integração entre a banda e o cenário musical local. O show manteve o padrão de improvisos instrumentais e interação com a plateia, características marcantes do grupo.

O saldo do segundo dia foi de apresentações com espaço para homenagens e para a celebração de repertórios consolidados. O festival demonstrou capacidade de reunir diferentes públicos e de valorizar tanto a tradição quanto a renovação musical.